Justiça feita
Na época dos trabalhos com a Editora Monterrey, nos idos das décadas de 60/70, o mercado de ilustração não tinha a organização que tem hoje, com associações, contratos, tabelas de preços, direitos de imagem e outras iniciativas. O caminho ainda é longo para a efetiva profissionalização mas muito se evoluiu para a valorização da ilustração.
Benício trabalhou durante anos para a Editora Monterrey e deixou todos os originais nas mãos dos proprietários. Quando a Editora foi vendida, os novos proprietários sempre se recusaram a devolver os originais a quem são de direito, o artista.
Mas como a justiça tarda, mas não falha (ou pelo menos, não deveria), Benício em sociedade com Marcelo Del Cima conseguiu recuperar em um sebo da Praça XV, 2.200 originais em perfeito estado de conservação, com as capas ainda protegidas por plástico, sem nenhum arranhão ou marcas de sujeira.
Realmente um fato a ser comemorado. Você merece, Benício!
E para saudar tal evento, acima duas capas de ZZ7 gentilmente cedidas por Lou Carrigan.
3 comentários:
Olá Jetter,
aprendi a gostar das aventuras de zz7 na década de 70. tenho guardado mais de 200 daqueles livrinhos, com as MARAVILHOSAS capas de Benício. O MESTRE imortalizou Brigitte
Olha, fico muito feliz com a notícia. Tenho 21 anos, e cresci lendo as histórias da Brigitte (tenho um baú cheio de livrinhos), e confesso que o fator de atração inicial, para mim, foram as capas - lindas, mas algumas (especialmente a capa de "O Tigre e a Borboleta"), inesquecíveis.
Quando assisti ao meu primeiro filme dos Trapalhões no cinema, nos anos 70, fiquei maravilhado com o cartaz e procurei logo saber quem tinha desenhado. Era o Benício! Só Benício! A criança cresceu e envelheceu, mas o encanto pelo artista continua!
Há alguns dias, uma colega de trabalho anunciou que estava grávida. O nome escolhido foi Benício! Dei-lhe os parabéns e mostrei a grande arte do mestre à futura mãe e o peso do grande nome escolhido!
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